segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

A experiência da paternidade - Parte IV

Escrevo essa quarta postagem sobre "a experiência da paternidade" dando algumas explicações que acredito serem oportunas para os amigos leitores. Primeiramente, essas postagens podem parecer muito "saudosistas", todavia, as experiências de outrora são muito importantes em nossas vidas, não necessariamente as que nos trazem alegrias e deleites, mas também aquelas que nos permitem chorar. Assim, acredito que os tempos idos que vivi são base que formam aquilo que sou e nesse sentido, possibilitam formar aqueles que de nós (eu e minha esposa) vieram - os nossos filhos. Por isso, a experiência de falar, de vivenciar ações, brincadeiras, paisagens, lugares com nossos filhos hoje, a exemplo do que fiz antigamente, tem demonstrado tanta satisfação para os pequenos e também para mim. 

Desse modo, sempre acreditei na importância de nossos filhos conhecerem as nossas raízes, a história de nossa família, os fatos engraçados e marcantes para os seus pais, etc. E olhem que é impressionante a atenção deles quando estamos falando sobre a nossa infância, as brincadeiras pueris, os "causos" de antigamente... Ah, quase esqueci dos diversos desenhos que baixei na internet para assistir com eles. É fenomenal rir novamente com aqueles personagens de antes, agora com mais uma turma especial dentro da minha rede (que está ficando pequena!).

E com esse intuito, vez por outra, volto ao Sítio São Luiz (sítio dos meus avós Olavo e Pepita, já falecidos) e comumente "invento" as brincadeiras de antes para explicar como éramos felizes sem tanta televisão, internet, celular, etc. e tal. Obviamente que não julgo toda essa tecnologia de forma maléfica, mas o uso prudente é preciso ser levado em consideração pelos pais ao orientarem seus filhos. De todo modo, uma manhã inteira no final de semana passado foi para fabricar as famosas "roladeiras". Elas fizeram o maior sucesso, inclusive com o pequeno Pedro José. 

Em mais um momento eu me vi criança no meio das crianças. Entretanto, as minhas crianças me viram como pai que está perto, que brinca, "que é um conosco". Isso faz um bem tremendo ao amor que deve ser cultivado em família. Sejamos mais simples e mais disponíveis para os nossos filhos. Em diversos momentos o "alerta" é ligado e eu digo: "Opa, está na hora de parar essa leitura um pouco! Desliga esse computador e vá dá mais atenção aos seus filhos!"

Em breve partilharei mais. Abaixo seguem algumas fotos desses momentos simples, porém, inesquecíveis para nós.

 Maria Clara sentada num antigo pilão que era utilizado no sítio para moer milho, dentre outras coisas
 Mexendo no fogão da sua bisavó Pepita (in memorian)
 Maria Gabriela e Maria Clara
 Nós e minha mãe Iaponira. O verde da catingueira e de de alguns cactus "sobrevivem" no sertão
 Pedro José na antiga lavanderia de sua bisavó
 Passeando no sítio com a avó
 Fazendo charme na porteira
 
 Preparando o desenho personalizado para a roladeira de Pedro
 
 
 Maria Gabriela com seus detalhes: "Pedro, Inha (irmãzinha) ama você"
 Usando o grude, nossa cola de antigamente (água e um pouco de goma)
 Olha a curiosidade de Pedro
 Quase terminando
 Já estavam prontas as roladeiras
 Satisfeito garoto?
 A roladeira rubro-negra já fazendo sucesso
 E é hora de brincar...
 
 E outra criança também brincou...

De um indigno escravo da Cruz e da Virgem Maria

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