Tem sido bastante interessante os primeiros meses (quase um ano) do pontificado do Papa Francisco. Além do período próprio da transição, vamos nos acostumando com o jeito simples e despojado do Papa argentino. Por mais que a mídia comece a ficar "com um pé atrás", pois ele não disse (e obviamente não dirá!) que é a favor do aborto, dos relacionamentos homossexuais, da ordenação das mulheres, dentre tantas outras coisas, observamos que ele ainda está "na moda" e "de bem" com a sociedade de forma geral. Isso se dá principalmente pelas suas características de acolhimento, alegria e despojamento, típicas de um religioso que enquando Bispo na Argentina já agia dessa forma. Penso que uma das palavras que resumem o Papa Francisco seja coerência.
Mas essa postagem não pretende traçar um perfil do Servo dos servos de Deus, mas apenas lembrar que "o Papa, Bispo de Roma e sucessor de São Pedro, 'é o perpétuo e visível princípio e fundamento da unidade, quer dos Bispos, quer da multidão dos fiéis' Com efeito, o Pontífice Romano, em virtude de seu múnus de Vigário de Cristo e de Pastor de toda a Igreja, possui na Igreja poder pleno, supremo e universal. E ele pode exercer sempre livremente este seu poder" (Catecismo da Igreja Católica, nº. 882).
Tenho lido inúmeros depoimentos, compartilhamentos de fotos e vídeos nas redes sociais, dentre conversas que escuto e participo, um "fenômeno" de "fã-clube" do Papa. Muitos se dizem fãs, pois "este Papa é muito legal. É diferente dos outros. É humilde, é simples. Esse Papa é desenrolado". De acordo com o Dicionário Aurélio, fã é uma "pessoa que tem grande admiração por artistas (de cinema, teatro, televisão) ou figuras populares (campeões esportivos, jogadores de futebol, etc.). / Admirador". Nada contra ser fã do papa, mas enquanto cristãos católicos, não somos meros fãs, somos filhos e servos, e a ele devemos obediência. Mas então, posso dizer que sou fã do Papa? Sim! Sim! Todavia, seja um fã que acompanha e segue seu "ídolo". Prefiro dizer que sou filho e o Papa Francisco, meu pai na fé. Prefiro dizer que sou ovelha e o Papa Francisco, meu Pastor!
Não fiquemos na admiração superficial, mas acolhamos o Papa Francisco como verdadeiro Sucessor de Pedro, como o Sumo Pontífice que atua como ponte entre o povo e seu Senhor. Não sejamos apenas fã, sejamos filhos obedientes e coerentes com as exortações e ensinamentos do Santo Padre. Rezemos por sua vida, seu pontificado, pela Igreja que ele hoje governa. Demos esse presente ao Papa Francisco, isto é, sejamos autênticos cristãos que fazem a vontade de Deus.
De um indigno escravo da Cruz e da Virgem Maria
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