sábado, 17 de setembro de 2011

O Amor tem um rosto, é uma Pessoa, é Jesus de Nazaré

Hoje a tarde sorri, ri de mim mesmo (perdoem-me a redundância), mas ri pra caramba!!! Explico já: É que abri um daqueles cadernos antigos que você só encontra depois de fazer uma "arrumação" no quarto. Pois bem, o mofo que infelizmente atingiu parte da minha biblioteca me fez mexer num caderno meu de poesias... Coisas de adolescente que se acha adulto e maduro (ehehehe) e que aproveita as páginas em branco para recheá-las de sentimentos, de desabafos!

Esse poema que descrevo abaixo foi escrito às 01:00hs do dia 26 de agosto de 2000. Tempo de questionamentos (e muitos...) e dúvidas. Tempo de rebeldia com Aquele só eu viria a me apaixonar e nunca mais sair de Sua presença. Providencialmente, o título do poema é "O Amor". Naquela época eu questionava de todas as formas e não raramente era debochado e irônico com Ele, mas um dia encontrei respostas para todas essas dúvidas, pois descobri, usando as palavras do Papa Bento XVI, que o Amor tem um rosto, é uma Pessoa, é Jesus de Nazaré. Segue o poema que me fez rir, me fez agradecer a Deus por estar aqui amando o meu Amado e sendo amado pelo Amor. Que Deus os abençoe!

O Amor

Quem és tu?
Para que tu serves?
Será alguém de bem?
Ou apenas um único mascarado?

Como falar de amor,
Se existe traição,
Como citar o amor,
Se existe o ódio,
Como cantar sobre o amor,
Se existe a inveja.

Amor, me falas a verdade
Tu não fazes parte da maldade não?
Porque se fazes, lhe desconheço.
Para falar com total seriedade,
Apenas não sei quem tu és.

Se citarmos a felicidade,
A alegria, a ternura, a bondade
Serás qsue daqui fazes parte?
Mostra-me tua identidade,
Pois sou um detetive sério.

Não me mostre sua cara-metade
Nem seu olhar cínico
Nem suas conversas irônicas.
Por mais que não te conheça,
Mostra-me como amar e ser amado.

P.S.: No dia em que a Amada (minha alma) encontrou Seu Amado, fiz questão de dar-lhe a caneta que trazia na mão, bem como o caderno com metade de folhas recheadas e a outra metade a rechear. Entreguei-me totalmente a ponto de deixá-Lo escrever aquilo que fosse Sua vontade... De lá para cá passei a unir minha voz a outros poetas que cantam sem cessar: "Eu sou do meu Amado e o meu Amado é meu!". Obrigado Senhor!!! Obrigado por tanta misericórdia e compaixão!!!

De um indigno escravo da Cruz e da Virgem Maria

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