segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A esperança não arrefece a alma

Que sinceridade e honestidade!!! Jó inspirado por Deus me ensinou bastante na liturgia de ontem ao afirmar de maneira tão simples e sincera, uma verdade que deve está gravada em nossos corações. No dia de finados não celebramos a tristeza, mas a esperança de que em Deus poderemos nos encontrar com nossos entes queridos.

"Jó tomou a palavra e disse: Gostaria que minhas palavras fossem escritas e gravadas numa inscrição com ponteiro de ferro e com chumbo, cravadas na rocha para sempre! Eu sei que o meu redentor está vivo e que, por último, se levantará sobre o pó; e depois que tiverem destruído esta minha pele, na minha carne, verei a Deus. Eu mesmo o verei, meus olhos o contemplarão, e não os olhos de outros” (Jó 19,1.23-27a).

Lembrei de uma conversa que tive a algum tempo com um amigo que me questionou o porquê eu usava um crucifixo pendurado no pescoço, evidenciando que eu amava um Deus morto e não o Deus Vivo todo poderoso. Naquela pergunta um tanto quanto "debochada", meu amigo partia da ignorância daqueles que não conhecem o cristianismo ou talvez se conhecem, nunca tiveram uma experiência profunda com o Senhor. 
Respondi que aquele crucifixo é a prova mais bela do amor de Deus por nós, inclusive por ele que duvida da grandeza do Senhor. Todavia, expliquei que a nossa fé cristã não fica inerte na Cruz, pois ela nos eleva ao Céu que aqui nessa terra já é experimentado de alguma forma através dos Sacramentos, especialmente a Sagrada Eucaristia. Fiz questão de destacar que a Cruz não é motivo de padecimento para nós, mas sim de muita alegria e eterna gratidão, pois o Rei dos reis ali se deixou ser crucificado e morto, para dizer "Eu vos amo incondicionalmente!" a toda a humanidade.

Assim, ao escutar a leitura do livro de Jó, lembrei dos meus entes queridos e obviamente senti saudade, mas confesso que na manhã de ontem, Deus permitiu que um refrigério invadisse minha alma, pois ao comungar ficou ainda mais evidente que o meu Redentor está VIVO! Ó morte, onde está o teu aguilhão? Ó morte, tu perdeste essa batalha no Calvário! Amados meus (meu pai José Milton, meu tio Elder, meus avós Alcides e Olavo, minha avó Pepita, só para citar alguns...), um dia nos encontraremos diante do Rei! Até mais!

De um indigno escravo da Cruz e da Virgem Maria

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