terça-feira, 8 de abril de 2014

Eis que eu renovo todas as coisas (Ap 21,6)

Durante esses últimos 12 anos tenho mais convicção de que Deus faz aquilo que é melhor para nós. É impressionante como Aquele que está assentado no trono diz incessantemente: "Eis que eu renovo todas as coisas" (Ap 21,6). Assim experimento e observo essa renovação acontecendo em diversos irmãos e irmãs de caminhada ou em tantos outros que encontramos por aí ou por ali em algum lugar. 

Como é interessante percebermos o mistério de Deus em nossas vidas... A vida da minha amiga Jane é um exemplo claro desses mistérios que só Deus nos permite experimentar. Aliás, nunca nesta terra compreenderemos na totalidade os desígnios insondáveis do Criador, mas "tocar Nele" através do outro é uma das maiores dádivas que podemos vivenciar. Nesse sentido, torna-se alentador e importante entender que o tempo de Deus não necessariamente é o nosso e que Suas promessas hão de se cumprir em nossas vidas desde que demos nosso assentimento ao Seu plano benevolente e cheio de misericórdia. O fato é que "para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus: tempo para nascer, e tempo para morrer; tempo para plantar, e tempo para arrancar o que foi plantado; tempo para matar, e tempo para sarar; tempo para demolir, e tempo para construir; tempo para chorar, e tempo para rir; tempo para gemer, e tempo para dançar; tempo para atirar pedras, e tempo para ajuntá-las; tempo para dar abraços, e tempo para apartar-se. Tempo para procurar, e tempo para perder; tempo para guardar, e tempo para jogar fora; tempo para rasgar, e tempo para costurar; tempo para calar, e tempo para falar; tempo para amar, e tempo para odiar; tempo para a guerra, e tempo para a paz" (Ecl 3,1-8).

Assim, poderia lhe dizer nesse dia do seu natalício que o tempo presente lhe convida a mergulhar ainda mais nas águas profundas do amor do Pai. Vale a pena se entregar sem reservas a um Deus que tanto nos ama e que age de maneira sublime em nossas histórias. Eu diria que sua vida é como uma "colcha de retalhos" costurada por Deus. Para aqueles que veem pelo avesso, talvez não consigam ver a beleza ali exposta, todavia, com os olhos do Senhor, podemos ver com mais nitidez não as linhas entrelaçadas de maneira desordenada, mas uma pluralidade de cores que revelam a beleza de Cristo que nos chama a ser sal da terra e luz do mundo (Mt 5,13-14). 

Queira viver plenamente o dever do momento que nos é oferecido por Deus. Seja esposa, filha, serva, amiga, irmã, trabalhadora, futura mamãe... com afinco e determinação de que Nele somos filhos queridos (1 Jo 3,1). Catherine ensina: "Como esse dever do momento é a vontade do Pai, temos a obrigação de nos entregar inteiramente a ele. Quando o fazemos, podemos ter a certeza de que estamos vivendo na verdade, portanto no amor e, portanto, em Cristo. Fazer o dever do momento significa enfocar nosso inteiro ser - coração, alma, corpo, emoções, intelecto, memória, imaginação - na tarefa que está à mão! O dever do momento executado para Deus é encantador, excitante, maravilhoso - basta que o vejamos como realmente ele é!" (Livro Graça em todo dia, p. 13)

Por isso, renda louvores a Deus por sua vida e sua história (sem acréscimos ou vírgulas!), confiando na intercessão da Santíssima Virgem Maria - Rainha de todos os corações!

 

Nada melhor para uma rosa que o orvalho da manhã que umedece sem encharcar; que revigora sem perder forças; que ressurge singelamente, simplesmente, belamente... Seja feliz! Te amamos!

"O que você faz importa, mas não muito. O que você é importa, muitíssimo!" (Catherine Doherty)

De um indigno escravo da Cruz e da Virgem Maria (e toda minha trupe)

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