quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Um bom exemplo de amor e serviço...

Ontem assisti novamente o célebre filme Patch Adams que teve como protagonista o ator Robin Willians, interpretando o famoso e inovador estudante de medicina que tentou incessantemente amenizar as dores e sofrimentos dos pacientes através do sorriso, da descontração, do "inusitado", do serviço e amor ao próximo. Além do mais, é notório o quanto nossa sociedade contemporânea não sabe mais sorrir nas pequenas coisas do cotidiano, não tem mais tempo para ser "gasto" com os outros... Na lógica, no padrão, o "normal" é ser pragmático, ser eficiente e eficaz, qualificado tecnicamente... Todavia, tem se tornado difícil encontrar pessoas e/ou profissionais dispostos a serem amigos, humanos, verdadeiros, sinceros e servos! É impressionante o quanto nos deixamos envolver pelos "padrões" atuais e consumistas dos dias atuais. 

Convém ressaltar que muitos passam nessa vida sem desfrutá-la profundamente, isto é, vivem de maneira superficial, na qual as máscaras estão sobrepostas ao ponto de esconderem não apenas suas faces, mas seu jeito, seus sonhos e desejos, seus sentimentos, seu coração... Sejamos mais sinceros e generosos com o próximo. Sejamos mais amigos, pois o próprio Jesus assim nos tratou (Jo 15, 15). Aliás, Ele nos amou como amigos, como filhos, como pérolas preciosas pertencentes ao tesouro do Reino de Deus.

Esse filme é um exemplo de serviço e despojamento, ou melhor, de alguém que decide "sair de si" para ir ao encontro dos outros, dos mais pobres e necessitados, daqueles que nos ensinam a beleza da vida, a mágica da existência, o amor que vem de Deus. Eles são os verdadeiros médicos que com um sorriso, um abraço, um soluço ou grito de dor, revelam a face apaixonada de Jesus. Sejamos mais humanos e busquemos não agir como meras máquinas, pois não somos robôs, somos filhos de Deus (1Jo 3, 12).

De um indigno escravo da Cruz e da Virgem Maria

Um comentário:

Laiane das Graças disse...

Esse filme é perfeito. Assisti pela milésima vez ontem, também! =) Na faculdade sempre estamos fazendo analogia a ele, de como devemos atuar; de como devemos ver o outro que vem até a mim com um sofrimento, é um sujeito que somatiza aquilo que muitas vezes não consegue verbalizar! E por mais que pareça algo inovador, pelos menos os acadêmicos acham, eu vejo como uma prática puramente Cristã. Jesus Já tratava assim os que vinham até Ele. Lembro agora da passagem dos dez leprosos, onde Jesus não os rejeitou nem os colocou em um lugar de adoecimento físico. Pelo contrário, oferece amor tem misericórdia, o que pode ser constatado pela cura... Vejo que devemos atuar simplesmente como cristão, pq assim estaremos sendo profissionais éticos e morais!