Dentre os paradoxos do Catolicismo, tem um que me constrange sobremaneira - a loucura da mensagem divina, a loucura da Cruz! Ora, como se atreve Danilo, a falar das coisas divinas como sendo loucura? Ora, caro leitor, não sou eu que assim afirma, mas o próprio Deus que inspirou o apóstolo São Paulo na oportunidade em que falava aos cidadãos de Corinto:
"Já que o mundo, com a sua sabedoria, não reconheceu a Deus na sabedoria divina, aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura de sua mensagem. Mas nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos. Pois a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens" (I Cor 1,21.23.25).
Então fico a pensar e me indagar: Como ser cristão nesses dias sem ao mesmo tempo ser louco? Batamos no peito com coragem e assumamos que somos sim loucos! Loucos por Cristo, loucos pela Santa Igreja Católica! Loucos por querer viver a santidade para ganharmos o céu! De forma simples e ao mesmo tempo "louca", Catherine Doherty assim ensina:
"Ser louco por Cristo significa, acima de tudo, amá-Lo, apaixonadamente e ser reconhecido como alguém a Seu serviço, um de seus companheiros, dependente totalmente d´Ele. Ser um louco por Deus requer uma imensa coragem. Isto inclui enfrentar o ridículo e não ser conformista. Na vida diária há milhares de formas de ser louco por Cristo".
De um indigno escravo da Cruz e da Virgem Maria
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