A beleza da castidade II

Outrora sonhávamos com nosso matrimônio (éramos noivos na época dessa foto!) e a certeza de que viver a castidade era necessário, já tomava conta de nossas ações, pensamentos, sonhos e orações. Foi na "escola da castidade" que descobrimos o verdadeiro sentido do namoro, do noivado e hoje mais do que nunca, do matrimônio.

Foram muitas partilhas e orações fecundas que nos moldaram segundo à vontade do Senhor. A cada dia que se passava junto à experiência de sermos castos, sentíamos a firme presença de Deus em nossas vidas e podíamos dizer com frequência: "em mais um dia fui feliz, fiz ela feliz, porque Deus assim sempre quis". Amigos como Lula e Netinha, Telma e Weslei e tantos outros (Jô, Rodrigo, amigos de Madonna House...) foram "luzes" que nos mostraram a beleza da castidade, a necessidade de doar as nossas vidas para o Senhor. A todos eles nossa mais sincera gratidão!

No dia do nosso verdadeiro SIM dado um ao outro perante a Santa Igreja (11 de setembro de 2004), o sentimento de "dever cumprido" era enorme, todavia, percebemos cotidianamente que a necessidade de viver a castidade (e aqui não confundamos com continência!) não cessa, isto é, se torna ainda mais viva e essencial para a existência da felicidade em nossas vidas.

Ao terminar de ler o livro do Pe. João Mohana (que também era médico) - A vida sexual dos solteiros e casados - o qual recomendo principalmente aqueles rapazes que tem a vocação matrimonial, partilho com vocês essa frase eloquente e "certeira" do saudoso sacerdote que dizia sem titubear:

“Compreender que ser casto no casamento quer dizer amar uma mulher, uma única mulher, e com ela amar a Deus, a quem se deve aquela mulher, a quem se deve tudo o que ela tem e nos dá – alma, coração, rosto, lábios, olhos, corpo, voz, existência”. 

Obrigado meu Bom Deus pela minha "metade" que foi-me revalada por Ti, ela que se chama Maria (assim como sua mãe) - Maria Adélisan Lopes, que depois tornou-se Maria Adélisan Lopes Cortez Gomes, isto é, parte de mim e eu dela. Ou melhor, nós nos tornamos um, uma só carne! Obrigado por nos ensinar e revelar o real sentido da castidade.