19 de Março: Solenidade em honra ao Glorioso São José

Às vezes me perguntam e eu sem querer também faço tal indagação: Por que você é devoto de São José? Confesso que não sei ao certo! Talvez pelo fato de ter perdido meu pai muito cedo (eu tinha apenas 10 anos) ou de sempre ser um admirador da paternidade, da figura do pai em si, da família em que ele é a cabeça. Entretanto, hoje nos meus 28 anos, tenho algumas convicções a respeito do glorioso São José que me impulsiona a amá-lo cada dia mais, além de solicitar sua proteção cotidianamente. Em São José aprendo a ser mais pai, esposo, filho, servo e adorador do Verbo de Deus. Sendo assim, algumas características de São José me chamam muita atenção, as quais tenho admiração e procuro na medida do possível imitá-las, são elas:

1) São José era um esposo verdadeiramente apaixonado por sua esposa a Virgem Maria. Além do mais, ele também era muito amado pela doce Maria;

2) São José é exemplo de humildade, de serviço, de adorador, de despojamento e abandono nas mãos de Deus, isto é, um homem que fez sempre a vontade de Deus;

3) São José foi o 1º ministro extraordinário da Comunhão Eucarística, ou seja, foi o primeiro a ter nos braços o Pão Vivo descido do Céu;

4) São José nos ensina de forma bela o quanto é importante viver a extraordinariedade na ordinariedade do cotidiano;

5) São José é o excelso modelo de operário, de trabalhador e servo de Deus;

6) São José é o Patrono Universal da Igreja;

7) São José foi escolhido por Deus para ser o pai adotivo de Jesus, o esposo da Virgem Maria e o chefe da Sagrada Família. Haverão graças maiores que essas? Assim confirma a Encíclica de Leão XIII "Quamquam Pluries" em 15/08/1889: "as razões pelas quais o bem-aventurado José deve ser tido como Padroeiro especial da Igreja e esta, por sua vez muito espera de seu amparo e patrocínio, originam-se principalmente do fato de ser ele esposo de Maria e pai adotivo de Jesus Cristo".

Como não amar o Glorioso São José? Por isso, sigo anunciando as maravilhas que Deus fez na vida desse homem justo e silencioso e como continua agindo em nós pela intercessão do seu fidelíssimo filho José, o carpinteiro, o justo, o humilde.

"Mais tarde, José pôde adorar o Menino Jesus em seus braços, acariciando e dizendo palavras de louvor. A adoração de cada um está de acordo com o grau de santidade, quanto mais puro e humilde for, tanto mais magníficas serão as expressões do amor e da adoração; desta forma São José foi, sem dúvida, um dos grandes adoradores" (São Pedro Julião Eymard)

"No decorrer da sua vida, que foi uma peregrinação na fé, José, como Maria, permaneceu fiel até ao fim ao chamamento de Deus. A vida de Maria foi o cumprimento até às últimas conseqüências daquele primeiro fiat (faça-se) pronunciado no momento da Anunciação; ao passo que José - como já foi dito - não proferiu palavra alguma, quando da sua «anunciação»: «fez como o anjo do Senhor lhe ordenara» (Mt 1, 24). E este primeiro «fez» tornou-se o princípio da «caminhada de José». Ao longo desta caminhada, os Evangelhos não registram palavra alguma que ele tenha dito. Mas esse silêncio de José tem uma especial eloqüência: graças a tal atitude, pode captar-se perfeitamente a verdade contida no juízo que dele nos dá o Evangelho: o «justo» (Mt 1, 19)" (Exortação Apostólica "Redemptoris Custos" de João Paulo II - 15/08/1989)

"Procure São José, o homem jovem, forte, silencioso. O seu silêncio, uma vez nos envolvendo, cura tudo o que toca. São José conserta brinquedos quebrados, móveis, casa e também conserta corações magoados, almas, corpos, mentes e família" (Catherine Doherty)

De um indigno escravo da Cruz e da Virgem Maria